29 de mai. de 2009

Só uma reflexão

Estranhamente, ouvi coisas que me chatearam. Muito.
Mas foi tão bom!
Sim, porque pude refletir e perceber que, definitivamente, independentemente de qualquer comentário, o amor pelo Teatro em si, e pelo Plenitude, em especial, é cada vez mais instigado em minha alma.

"Cada personagem é o fascínio
E não há quem possa explicar
A mágica do mágico na minha alma de atriz
Há de transformar
A pérola dos olhos ilumina o que eu for
Onde quer que eu vá
E cada personagem é a menina que eu fui
E a que virá
E o rosto da pessoa que eu quero ser
Está em cada rosto que eu me pintar
E cada mil pessoas que eu for fingindo que serei
Eu serei quando alguém vir em mim o que ele será"


O momento é o agora! E eu só amo tanto e fico tão chateada com determinados comentários, porque eu sei que NÓS somos assim: sempre Plenitude! Sempre, sempre!



Não é qualquer "coisinha" que nos afastará. E se afastar, o amor pela arte vai cuidar de nos reaproximar.

Não canso de dizer: amo ser plenitudiana!

27 de mai. de 2009

"Comedor de Pecados"

Vamos lá... exercitando o racioínio lógico:
Amanhã é quinta-feira. Na última quinta-feira de cada mês tem Cultura de Quinta. Amanhã é a última quinta feira do mês. Logo... AMANHÃ TEM CULTURA DE QUINTA! \o/
Eeeeee! [gritos eufóricos]
Que maravilha né? Sabe que é na hora de sair por aí oferecendo ingressos que eu percebo o quanto o tempo correu e digo: "Putz! Já é hora da Cultura de Quinta de novo!" Que coisa mais boa!

É maravilhoso termos a oportunidade de, ao menos uma vez por mês, subir no palco, fazer o que amamos e o que nos motiva a enfrentar tanta coisa para passarmos os finais de semanas juntos, estuadando, amando e crescendo na arte.

Sim, que rufem os tambores... é chagada a hora da 10ª Cultura de Quinta: COMEDOR DE PECADOS!



Merda para todos nós!

Tintim por tintim

Vamos ao relato do fim de semana?

Pois bem, como não poderia deixar de ser, no último fim de semana debruçamo-nos sobre “Comedor de Pecados”. Eram, afinal, os últimos dois dias de ensaio antes da apresentação da nossa 10ª Cultura de Quinta.
Dessa forma, no sábado, assim que chegamos, começamos o nosso aquecimento e, depois, fizemos várias leituras de “Comedor de pecados”. Um pouco mais tarde recebemos a última parte do texto, então, lemos atentamente e tentamos, juntos, compreender determinados aspectos contidos ali. Decidiu-se, também no sábado, o figurino de cada um, depois ensaiamos, ensaiamos, ensaiamos e ensaiamos muitas outras vezes ainda. Todas essas repassadas foram, vale dizer, sem que tentássemos puramente “decorar” o texto, o objetivo era entender o que estava dito ali, conhecer a história e, então, vivenciá-la (Eis uma parte do nosso novo processo de montagem, ainda em experimento, mas já com sucesso... eu ousaria dizer).
No domingo, os ensaios também foram numerosos. Após repassarmos a peça várias vezes, tentamos agregar mais conhecimentos sobre a obra.
Narramos a história que ocorre na peça e depois tentamos, por meio de cálculos racionais baseados em informações contidas no texto, descobrir a idade de cada personagem, bem como alguns outros traços e, de posse desses conhecimentos, voltamos a repassar a peça. Terminamos. Fizemos um círculo e cada um escolheu uma frase de seu personagem. Começou-se o exercício com a ação do Forasteiro dizendo a sua frase escolhida para a Kelly, que reagia dando a sua resposta. O grupo todo passou por esse processo, foi a lei da “ação x reação” ajudando-nos a entender melhor o clima da peça e o sentimento de cada personagem. Aí sim foi que terminamos.

Beijos

21 de mai. de 2009

Tintim por tintim

Oi pessoal!

Hoje sem muitas enrolações, vamos aos acontecimentos, meticulosamente registrados, desse fim de semana.

16 de maio, sábado.
Assim que terminamos o nosso aquecimento, começamos os ensaios das peças:

Cultura de quinta
Começamos lendo parte do texto da nossa próxima cultura de quinta, Comedor de Pecados, sem a distribuição dos personagens, servindo esta leitura apenas para que pudéssemos conhecer a história. Após a leitura, instigados pelo diretor, tentamos desvendar algumas passagens do texto, com pouco sucesso nessa etapa, partimos para um exercício que nos ajudaria a entender melhor a situação vivenciada pelas personagens. Nesse exercício, cada um de nós, que convivíamos juntos, possuíamos um terrível segredo... como agiríamos/reagiríamos? Feito o exercício, foram distribuídos os personagens e realizada nova leitura, dessa vez com cada ator lendo o texto correspondente ao seu devido personagem. Em seguida começaram as marcações, ainda com os textos em mãos.

O Capeta de Caruaru
Repassamos as marcações que já haviam sido feitas no último ensaio e, depois, fizemos as marcações do restante do prólogo (que já deveria estar decorado). Ao final, foram distribuídos os personagens da Cena 1.

O Chapeuzinho Vermelho
Foi repassada a marcação do início da peça, que já havia sido feita no sábado anterior. A seguir, continuou-se fazendo a marcação.

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17 de maio, domingo.
Para começar, após o aquecimento, nós nos sentamos em círculo e o Fernando disse o que precisa ser melhorado/observado/mantido em cada um de os, atores, para que possamos continuar crescendo na arte. É sempre bom ter uma “resposta” de alguém que nos acompanha, pois isso ajuda no desenvolvimento da nossa “consciência artística”, se assim posso dizer.
Depois, foi distribuída mais uma parte do texto da cultura de quinta, que foi lido atentamente por cada ator. A seguir, tentamos, uma vez mais, refletir sobre a situação da peça, sempre instigados pelo diretor. Começamos, então, as marcações dessa nova parte de acabávamos de receber. Passamos, depois disso, a peça, desde o começo, por várias vezes, descobrindo coisas novas a cada vez, já que as repetições eram sempre permeadas por explicações do diretor aliadas às descobertas dos próprios atores. O ensaio foi intenso e o resultado foi bom!
Quanto ao Chapeuzinho Vermelho, novas cenas foram marcadas no final do domingo.
Assim encerramos nosso fimd e semana teatral!

Até o próximo post, então!
;D

20 de mai. de 2009

Globalização

Salve!

Gente, é a tecnologia chegando! Por novos tempos e por mais oportunidades... agora tem GTP no Twitter! \o/



Se vocês ainda não têm, saibam que é muito fácil criar um Twitter. Espero vocês lá para participarem do nosso hein?! (e para aprendermos a mexer juntos nisso! rs)

Link: https://twitter.com/SemprePlenitude

Beijos aos Plenitudianos!

13 de mai. de 2009

A Vadiagem

Oras! Plenitudianos, que tanto ralam pelo que desejam, também merecem seu momento de Vadiagem. Então, aproveitem as dicas aí de baixo!!!

Papel de parede: Máscaras

As 10 mais: Propagandas com escadas rolantes

Tirinha: Recompensa

Vídeo: Mulher no mecânico


Só pra deixar a quarta-feira mais leve! ;)

Tintim por tintim

Olá! Vamos ao registro do findi?

O primeiro passo do dia 9 foi fazer as máscaras nos meninos. Lambrecá-los, sujá-los, derrubar atadura gessada nos olhos deles... essas coisas todas!
Feitas as máscaras e os meninos já com as caras limpas, nos aquecemos. Esvaziamos nossos copos para mais um dia deliciosamente teatral.
Chegava a hora de iniciar os trabalhos com os nossos textos. E que delícia!
Trabalhamos com Chapeuzinho Vermelho e, depois, com O capeta de Caruaru, obras em que estamos utilizando processos de montagens diferentes. Foi assim:

PROCESSOS DE MONTAGENS
Chapeuzinho Vermelho:
Lemos a peça todinha.
Depois refletimos acerca de algumas características das nossas personagens, tais como a característica-chave de cada uma (aquela que sempre existirá, independente da cena/ação/sentimento da personagem nos diferentes momentos da peça); a característica/sentimento oposta/o a essa característica-chave (por exemplo: a característica-chave de um personagem pode ser a ranzinzice e, entretanto, esse personagem ser engraçado, característica oposta à anterior, mas que existe no personagem, afinal, quem é exageradamente ranzinzo pode ser, aos olhos alheios, um tanto quanto cómico) e, por fim, a maior dificuldade de cada ator ao viver seus personagens (no geral, caracterizada pela tentativa de conciliar as características opostas, citadas anteriormente).
Após essas reflexão/discussão, passamos para a parte prática: começamos a marcação da primeira cena. O diretor passava as marcações e os atores as faziam, refaziam, re-refaziam e re-re-refaziam várias vezes, a fim de fixá-las bem.

O capeta de Caruaru:
Começamos pela leitura do prólogo todo.
Dividimos as personagens e lemos mais uma vez, fazendo as alterações necessárias no texto. A seguir, eu, particularmente, tentei perceber a diferença entre as personagens que interpretarei nesta parte.
Então, partimos para a marcação, que teve início com a personagem da Camila, com várias movimentações corporais aliadas ao sentimento que ela precisava naquele momento. Ela dava medo. Marcamos o início do prólogo. Já tínhamos começado, embora superficialmente, esse trabalho no sábado anterior.
Observação: eu preciso aprender a segurar um bebê recém-nascido. Alguém me empresta um? *-*

O último exercício realizado dia 9 de maio foi o do Objeto. No sábado anterior havíamos começado esse exercício, em que escolhemos um objeto (havia um pano azul, 2 plumas vermelhas, 1 boá bermelho, 1 boá branco, 1 boá roxo, 1 flanela quadriculada e 1 boina azul), trocamos várias vezes os objetos entre nós até que ficamos com um (não o escolhido inicialmente) e precisávamos criar, mentalmente, uma história que tivesse como POC (Ponto de Concentração) esse objeto. Durante a semana, escrevemos um texto sobre ele, como se ele próprio contasse a sua história, revelando o que lhe ocorreu até aquele exato momento. Nesse sábado, continuando esse exercício, lemos nossos textos, analisamos as semelhanças existentes entre todos e, no final, demos vida/sentimento a esses objetos. Relembrávamos nossas histórias com vários flashs, enquanto a narrávamos... Exercício realmente emocionante.

Pelo trabalho realizado, merecemos folga para comemorar o dia das mães em casa. \\o//

Para sábado: decorar o início de Chapeuzinho Vermelho e o prólogo de O capeta de Caruaru.

Até sábado plenitudianos! :D

5 de mai. de 2009

Aqui tem choro. Lá tem festa.

Oi gente!

Seguinte: estou chateada.

Ali no link das “Últimas notícias teatrais” que tem aqui no nosso blog vi uma notícia que me deixou boba: O Augusto Boal gente. Ele morreu. Dois de maio de 2009.

Só descobri isso hoje, terça-feira, de manhã.

A icógnita da morte deixa uma chateação danada. E os meu planos que surgiram no ano passado de conhecer 'de perto' o trabalho dele? Há pouco (com a elaboração da bendita monografia), aprendi a, realmente, admirar o teatro de resistência. E há como falar em teatro de resistência, teatro social, teatro político, teatro marginal e não pensar em teatro do oprimido, em Augusto Boal? Não.

É.

Li em algum lugar que não podemos (todos nós, amantes do teatro) permitir que o teatro do oprimido parta junto com Boal, portanto, endosso aqui a frase lida, já que é só o que nos resta.

Como o próprio dramaturgo escreveu esse ano na mensagem internacional do dia do teatro (mensagem já postada no blog), “Teatro não pode ser apenas um evento – é uma forma de vida”. Façamos assim, pois!

Dessa forma, deixo registrada, em nome do Plenitude, a nossa homenagem e o nosso respeito a essa figura tão importante na história do Teatro mundial e da ação social.


Os simples humanos não entendem, mas os deuses estão em festa.

Link do site da Folha para quem quiser conhecer um pouquinho de Boal: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u559593.shtml.

Nós somos teatro, tudo é teatro.
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