30 de set. de 2009

Festa

Pelos 12 anos de Plenitude e pelo 1 ano de Cultura de Quinta:

28 de set. de 2009

Sobre a Mostra

Pessoas lindas do meu coração, como estão?
Esse post foi feito, especialmente, para responder à pergunta feita pelo Fernando Faro lá nos comentários (Olha o poder do diretor!), eu fui. Fui na III Mostra do Cineasta Batataense.
Os dois documentários apresentados eram baseados no tema “Batatais 170 anos”. Um contava com a presença de dois senhores que foram pracinhas na segunda guerra mundial (Pracinha é, segundo o Houaiss, “soldado integrante da Força Expedicionária Brasileira, que lutou na Segunda Guerra Mundial”.), relataram como era o cotidiano deles na guerra, desde a boa alimentação por eles recebida (afirmam terem voltado mais gordos de lá) até como foi a grande festança por parte dos brasileiros quando eles para cá retornaram.
O outro documentário foi sobre a trajetória artística de Roberto Bérgamo, artista plástico (Plenitudianos e afins, para conhecerem/relembrarem um pouco do trabalho desse artista, clique aqui!).
Já os seis curta-metragens de ficção apresentados foram baseados, em sua maioria, em "Causos de Nacime Mansur". (O que? Não sabe quem é Nacime Mansur? Seus problemas acabaram: basta você clicar aqui!)

O primeiro curta falava sobre a amizade de dois garotos e da tristeza de um deles ao ser informado da morte do outro. Curtinho, com poucas falas e possuindo como trilha sonora principal (não me recordo se única) “Os bons morrem jovens”, bela música do Legião Urbana, o curta trouxe, a mim, uma certa emoção.
“Minha nossa” foi o nome de um curta apresentado, no qual um moço fora até a casa de uma senhora para fazer-lhe uma roupa, mas sob a condição de que essa senhora lhe oferecesse um almoço simples, afinal “um arrozinho e uma galinha” já estava bom para ele. Chegando lá, a senhora lhe ofereceu apenas arroz. Muito arroz. Quando ele já estava empanturrado, eis que surge a galinha... ainda viva. O moço, claro, sai correndo. Esse curta teve uma continuação que parece não fazer parte da mesma história, algo, ao meu ver, um pouco confuso, por isso não o vou transcrever aqui.
O curta “Um remedinho a mais” mostrou o senhor Tonhão, que sempre entrava em uma determinada farmácia e roubava algum pertence deixado sobre o balcão. Querendo dar uma lição nesse Tonhão, duas funcionárias resolveram lhe dar uma injeção que continha uma mistura de algo como lacto-purga e um calmante forte, o que o fez ir correndo para o banheiro e lá dormir. Assim, de uma forma engraçada, que Tonhão aprendeu a lição.
Um outro curta apresentado na Mostra foi aquela pantomima apresentada durante o 1º encontro da Associação Cultural de Batatais pelo Athos. Filmada em preto e branco, teve um efeito visual bem bacana.
Já em outro curta, um moço fez um ritual, chamando uma alma do mal para que se vingasse, por ele, de algumas pessoas. Esse curta foi sinistro (no sentido literal da palavra)... terror, particularmente, não me agrada. Após a alma fazer o que o lhe fora pedido, quis levar consigo a alma do moço. Previsível, né?!
O último curta, o mais demorado e, ao que parece, mais bem trabalhado, mostrou um romance entre dois jovens (um padeiro e uma vizinha da padaria). A forma como foi contada essa história, a atuação, algumas técnicas (ou efeitos, não sei) de filmagem, me pareceram mais convidativos do que os contidos nos outros curtas.

O som, problema recorrente dos artistas batataenses, estava péssimo. Todos os curtas, com exceção do último, continham legendas para facilitar nosso entendimento. Geralmente, eram os mesmos artistas que participavam de todos os curtas (direção, câmera, atuação, roteiro etc.), além disso, algo que me chamou a atenção foi o fato de que nem todos os que apareceram na frente das câmeras são atores. Eram apenas pessoas esforçadas que, parece, se divertiram para valer fazendo arte. Isso foi, na minha opinião, o que mais valeu a pena!

Sim, galera, eu sei: preciso aprimorar meu poder de síntese. Desculpem-me!
Beijos plenitudianos e até o próximo post!

22 de set. de 2009

Cultura de Quinta

Ah, evoé!

Mais uma vez, por amor à arte, o Plenitude, no dia 24 de setembro, às 21 horas, mostrará a que veio.
Do período paléolítico ao teatro no Brasil, hoje, demonstraremos ao público todo o amor e respeito à nossa história, às variadas formas teatrais graças às quais, hoje, podemos estar no palco, vivendo, sendo, sentindo o teatro.




Aos plenitudianos, merda. Muita merda!

18 de set. de 2009

Arte

Bernardo Soares, uma das muitas pessoas contidas em Fernando Pessoa, com sua sensibilidade ímpar descreve, ao menos ao meu ver, perfeitamente o que é a arte. Aaah... é mais um daqueles textos em que tenho a impressão de ler a mim própria, dada a afinidade com o escrito.
Eis, pois, a verdadeira razão pela qual somos, todos nós, e irremediavelmente, súditos da arte.

A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos. Enquanto sentimos os
males e as injúrias de Hamlet, príncipe da Dinamarca, não sentimos os nossos —
vis porque são nossos e vis porque são vis.
O amor, o sono, as drogas e intoxicantes, são formas elementares da arte, ou, antes, de produzir o mesmo efeito que ela. Mas amor, sono, e drogas tem cada um a sua desilusão. O amor farta ou desilude. Do sono desperta-se, e, quando se dormiu, não se viveu. As drogas pagam-se com a ruína de aquele mesmo físico que serviram de estimular.
Mas na arte não há desilusão porque a ilusão foi admitida desde o princípio. Da
arte não há despertar, porque nela não dormimos, embora sonhássemos. Na arte não há tributo ou multa que paguemos por ter gozado dela.
O prazer que ela nos oferece, como em certo modo não é nosso, não temos nós que pagá-lo ou que arrepender-nos dele.
Por arte entende-se tudo que nos delicia sem que seja nosso — o rasto da passagem, o sorriso dado a outrem, o poente, o poema, o universo objectivo.
Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência. (Bernardo Soares)

17 de set. de 2009

A vez do Cinema




Plenitudianos, queridos, espero que estejam todos bem.

Calma, calma. A falta de posts será explicada: estou tentando dar uma carinha nova ao nosso blogue, por isso, também, retirei algumas coisas, coloquei outras... Mas ainda não gostei do resultado. Vou contar com a ajuda de alguns plenitudianos para terminar de deixar o nosso cantinho bem mais “aconchegante”, de forma que logo, logo (Bem logo) teremos surpresas... hehe

Galera, eu gostaria de ter feito este post antes, mas não deu. No problems. Faço hoje mesmo, então.
Seguinte: hoje, dia 17 de setembro, na quinta-feira que antecede nossa 12ª edição da CQ, rola, às 21 horas, lá no Cine Batatais, a III Mostra do Cineasta Batataense. A mostra é o resultado da oficina de cinema “Meu primeiro filme”, cujo responsável é o cineasta batatense, José Adauto. Serão apresentados, no total, 8 curta-metragens (Com hífen? Sem hífen? Junto? Separado? Socorro!), sendo 6 ficções e 2 documentários.
Pois é galera, espero que possamos nos encontrar por lá, exercendo uma (espero que deliciosa) atividade glúteo-ocular (Bumbum na cadeira e olhos na tela), com arte no coração. Há!

Até a próximo post. Logo, logo (Bem logo).

11 de set. de 2009

Testando

BLOG TEMPORARIAMENTE EM MANUTENÇÃO.
OBRIGADA PELA VISITA!
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