13 de mai. de 2009

Tintim por tintim

Olá! Vamos ao registro do findi?

O primeiro passo do dia 9 foi fazer as máscaras nos meninos. Lambrecá-los, sujá-los, derrubar atadura gessada nos olhos deles... essas coisas todas!
Feitas as máscaras e os meninos já com as caras limpas, nos aquecemos. Esvaziamos nossos copos para mais um dia deliciosamente teatral.
Chegava a hora de iniciar os trabalhos com os nossos textos. E que delícia!
Trabalhamos com Chapeuzinho Vermelho e, depois, com O capeta de Caruaru, obras em que estamos utilizando processos de montagens diferentes. Foi assim:

PROCESSOS DE MONTAGENS
Chapeuzinho Vermelho:
Lemos a peça todinha.
Depois refletimos acerca de algumas características das nossas personagens, tais como a característica-chave de cada uma (aquela que sempre existirá, independente da cena/ação/sentimento da personagem nos diferentes momentos da peça); a característica/sentimento oposta/o a essa característica-chave (por exemplo: a característica-chave de um personagem pode ser a ranzinzice e, entretanto, esse personagem ser engraçado, característica oposta à anterior, mas que existe no personagem, afinal, quem é exageradamente ranzinzo pode ser, aos olhos alheios, um tanto quanto cómico) e, por fim, a maior dificuldade de cada ator ao viver seus personagens (no geral, caracterizada pela tentativa de conciliar as características opostas, citadas anteriormente).
Após essas reflexão/discussão, passamos para a parte prática: começamos a marcação da primeira cena. O diretor passava as marcações e os atores as faziam, refaziam, re-refaziam e re-re-refaziam várias vezes, a fim de fixá-las bem.

O capeta de Caruaru:
Começamos pela leitura do prólogo todo.
Dividimos as personagens e lemos mais uma vez, fazendo as alterações necessárias no texto. A seguir, eu, particularmente, tentei perceber a diferença entre as personagens que interpretarei nesta parte.
Então, partimos para a marcação, que teve início com a personagem da Camila, com várias movimentações corporais aliadas ao sentimento que ela precisava naquele momento. Ela dava medo. Marcamos o início do prólogo. Já tínhamos começado, embora superficialmente, esse trabalho no sábado anterior.
Observação: eu preciso aprender a segurar um bebê recém-nascido. Alguém me empresta um? *-*

O último exercício realizado dia 9 de maio foi o do Objeto. No sábado anterior havíamos começado esse exercício, em que escolhemos um objeto (havia um pano azul, 2 plumas vermelhas, 1 boá bermelho, 1 boá branco, 1 boá roxo, 1 flanela quadriculada e 1 boina azul), trocamos várias vezes os objetos entre nós até que ficamos com um (não o escolhido inicialmente) e precisávamos criar, mentalmente, uma história que tivesse como POC (Ponto de Concentração) esse objeto. Durante a semana, escrevemos um texto sobre ele, como se ele próprio contasse a sua história, revelando o que lhe ocorreu até aquele exato momento. Nesse sábado, continuando esse exercício, lemos nossos textos, analisamos as semelhanças existentes entre todos e, no final, demos vida/sentimento a esses objetos. Relembrávamos nossas histórias com vários flashs, enquanto a narrávamos... Exercício realmente emocionante.

Pelo trabalho realizado, merecemos folga para comemorar o dia das mães em casa. \\o//

Para sábado: decorar o início de Chapeuzinho Vermelho e o prólogo de O capeta de Caruaru.

Até sábado plenitudianos! :D

2 comentários:

  1. Agora estão fazendo a marcação e depois decorando o texto? Como em "Homens de papel"!! Muito interessante a oficina de sábado...merda nas peças!! Uma tem qu ser pro fim do ano, pra que eu possa assistir!!rs Bjo amo

    ResponderExcluir
  2. Não Gabi, estamos na verdade compreendendo tudo juntamente....Belo Post Maiara.

    ResponderExcluir

Tuas palavras são mundos!

Related Posts with Thumbnails