Olá! Vamos ao registro do findi?
O primeiro passo do dia 9 foi fazer as máscaras nos meninos. Lambrecá-los, sujá-los, derrubar atadura gessada nos olhos deles... essas coisas todas!
Feitas as máscaras e os meninos já com as caras limpas, nos aquecemos. Esvaziamos nossos copos para mais um dia deliciosamente teatral.
Chegava a hora de iniciar os trabalhos com os nossos textos. E que delícia!
Trabalhamos com
Chapeuzinho Vermelho e, depois, com
O capeta de Caruaru, obras em que estamos utilizando processos de montagens diferentes. Foi assim:
PROCESSOS DE MONTAGENSChapeuzinho Vermelho:
Lemos a peça todinha.
Depois refletimos acerca de algumas características das nossas personagens, tais como a característica-chave de cada uma (aquela que
sempre existirá, independente da cena/ação/sentimento da personagem nos diferentes momentos da peça); a característica/sentimento oposta/o a essa característica-chave (por exemplo: a característica-chave de um personagem pode ser a
ranzinzice e, entretanto, esse personagem ser
engraçado, característica oposta à anterior, mas que existe no personagem, afinal, quem é exageradamente ranzinzo pode ser, aos olhos alheios, um tanto quanto cómico) e, por fim, a maior dificuldade de cada ator ao viver seus personagens (no geral, caracterizada pela tentativa de conciliar as características opostas, citadas anteriormente).
Após essas reflexão/discussão, passamos para a parte prática: começamos a marcação da primeira cena. O diretor passava as marcações e os atores as faziam, refaziam, re-refaziam e re-re-refaziam várias vezes, a fim de fixá-las bem.
O capeta de Caruaru:
Começamos pela leitura do prólogo todo.
Dividimos as personagens e lemos mais uma vez, fazendo as alterações necessárias no texto. A seguir, eu, particularmente, tentei perceber a diferença entre as personagens que interpretarei nesta parte.
Então, partimos para a marcação, que teve início com a personagem da Camila, com várias movimentações corporais aliadas ao sentimento que ela precisava naquele momento. Ela dava medo. Marcamos o início do prólogo. Já tínhamos começado, embora superficialmente, esse trabalho no sábado anterior.
Observação: eu preciso aprender a segurar um bebê recém-nascido. Alguém me empresta um? *-*
O último exercício realizado dia 9 de maio foi o do Objeto. No sábado anterior havíamos começado esse exercício, em que escolhemos um objeto (havia um pano azul, 2 plumas vermelhas, 1 boá bermelho, 1 boá branco, 1 boá roxo, 1 flanela quadriculada e 1 boina azul), trocamos várias vezes os objetos entre nós até que ficamos com um (não o escolhido inicialmente) e precisávamos criar, mentalmente, uma história que tivesse como POC (Ponto de Concentração) esse objeto. Durante a semana, escrevemos um texto sobre ele, como se ele próprio contasse a sua história, revelando o que lhe ocorreu até aquele exato momento. Nesse sábado, continuando esse exercício, lemos nossos textos, analisamos as semelhanças existentes entre todos e, no final, demos vida/sentimento a esses objetos. Relembrávamos nossas histórias com vários flashs, enquanto a narrávamos... Exercício realmente emocionante.
Pelo trabalho realizado, merecemos folga para comemorar o dia das mães em casa. \\o//
Para sábado: decorar o início de
Chapeuzinho Vermelho e o prólogo de
O capeta de Caruaru.
Até sábado plenitudianos! :D