24 de jun. de 2009

Tim tim por tim tim

Plenitudianos, hey!

Falei que começaria a semana com um post sobre Chapeuzinho Vermelho, né?! Mas ainda estou agregando informações pra fazer um post (ou vários posts) bem interessante! Afinal, essa peça, esse elenco e esse grupo merecem, né?!

Tem novidade no blog! Vocês sabem aquela parte “Tim tim por tim tim” do nosso blog, na qual eu relatava como tinha sido nosso ensaio no fim de semana e tal? Pois bem, a partir desta semana, eu não farei mais os relatórios. Agora, serão postados aqui os mesmo que forem lidos no fim de semana pelo integrante do grupo responsável, mas com comentários meus, embora eu possa correr o risco de que nem todos sejam pertinentes (Ai!). O lado negativo é que esse processo vai atrasar em 1 semana o ensaio reatado. Mas, assim mesmo, continuo achando que a ideia é ótima, pois, assim, o blog pode contar, mesmo, com a participação de todos.
Bacana, né?

Eu fui a responsável pelo relatório lido no último fim de semana, portanto, vou posta-lo aqui e, logo abaixo, faço uma pequena (mesmo) consideração sobre ele!

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Relatório – Oficinas 13 e 14 de Junho de 2009

Em busca de uma maior Consciência Artística – corporal e intelectual

“, então foi feita a lenta preparação do corpo e da alma, ávidos para serem entregues ao teatro, depois, a leitura do meticuloso relato do ensaio anterior, acompanhada pelos ouvidos atentos, olhares sorridentes e corações ‘recordantes’ (corações, porque deve ser lá onde se guardam as lembranças relativas ao teatro), em seguida, outras bocas, guiadas pelo cérebro, começaram a relatar, sucintamente, pontos dos últimos ensaios. As bocas silenciaram. Com os textos nas mãos ansiosas, os primeiros diálogos de Mercador de Veneza foram pronunciados e marcações foram feitas por atores que obedeciam ao diretor. O corpo não falou por si, mas muito foi feito nesse dia. Chapeuzinho Vermelho surgiu em cena, os corpos, ainda animados, esforçaram-se e a peça foi marcada até o fim. Encerrou-se o primeiro passo, e encerramos o sábado com produtividade. Produtividade: substantivo feminino – 1 característica ou condição do que é produtivo; 2 capacidade de produzir. No outro dia, após esvaziarmos nossos copos, já sedentos pelo teatro, Ana Maria Braga, Cruella Devil, Fernanda Montenegro, Hebe Camargo, Paulo Coelho, Rainha Elizabeth, Rei Arthur e Tom Jobim foram convidados para aparecer em nosso ensaio, mas o cérebro ou o coração falhou nesse dia, os corpos frios esqueceram-se de colocar em prática os princípios vitais do teatro que deveriam pulsar no corpo dos atores: ‘Quem sou? Como sou? Onde sou? Por que sou? Quando sou?’ e ‘Vontade – Verdade – Liberdade’. Esquecemo-nos de que o ator deve ter ação externa e interna, concomitantemente. O, às vezes, insuficiente conhecimento sobre aquelas figuras, a pura e amedrontada insegurança ou o desejo veemente de realizar o exercício logo de cara também contribuíram para o seu triste malogro. O ator não deve pensar demais antes de agir (porque o teatro é, essencialmente, ação), mas não lhe é permitido, também, agir sem pensar, pois o teatro é sim emoção, mas também é razão. Os desafios surgiram: 1. é preciso ter equilíbrio entre muito pensar e nada pensar; 2. temos que, conscientemente, interligar os conhecimentos já obtidos e praticá-los, mesmo que isso não tenha sido pedido explicitamente pelo diretor, ou seja, temos que nos comportar, verdadeiramente, como atores, atuantes e pensantes. O exercício acabou, mas a cabeça continuou maquinando essas informações. Foram, então, repassadas as cenas, outrora já marcadas, de Mercador de Veneza, mãos, braços, pernas, joelhos, barriga, cabeça e todo o resto do corpo estavam pulsando, atentando-se, mais do que nunca, para os gestos sempre bem elaborados e bem grandes. De início, a proposta deixa o corpo assustado, mas logo ele se acalma, sente a energia e parece acostumar-se, passa a pedir a grandeza de tais gestos. É meio... contagiante essa nova estética tão rebuscada! Nossos corpos acalmaram-se por um momento para dar lugar a uma reflexão dos nossos cérebros e nossas bocas sobre essa nova forma de encarar os movimentos corporais, e, então, foi a vez de Chapeuzinho Vermelho ocupar nossos pensamentos e nossas ações. Passamos uma vez a peça toda, já com texto decorado e com os primeiros objetos cênicos para a caracterização. E foi assim que terminamos o nosso ensaio com seriedade. Seriedade: substantivo feminino – 1 qualidade ou caráter de sério. ...”

Consideração
Começando com uma vírgula e terminando com reticências, tentei demonstrar que, por mais que possa parecer completo um relatório (em especial quando relacionado ao teatro), há, ainda, infinitos acontecimentos, emoções, ações etc. que deixam ser registrados, sempre.
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Visto que fui eu a responsável pelo relatório, não havia o que eu pudesse comentar sobre mim! =/
Mas nos próximos os comentários serão melhores, promessa!

Até mais!

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